O Grupo Jovens em Movimento da paróquia de Avanca é sinónimo de alegria, paz e amizade, pois é essa a mensagem de Jesus Cristo

terça-feira, julho 24, 2007

Festival Gastronómico

Este fim-de-semana venham até Avanca, ao Festival Gastronómico, onde, como já vem sendo habitual, estaremos presentes em conjunto com a associação “Avancarte”.

Esperamos por vocês :)
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segunda-feira, julho 23, 2007

Reportagem com mensagem - Frei Stan Fortuna

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terça-feira, julho 17, 2007

SORRIR - 4ª parte


Passaram-se algumas semanas e a minha amizade com a Ana continuou a crescer. Apesar de não nos vermos muito, trocávamos sms, mails, falávamos na net, etc. Ela voltou a sair comigo e eu também fui ao bar que ela costumava frequentar. Conheci alguns amigos dela, do círculo da igreja. Alguns olhavam-me com alguma desconfiança, como quem diz: “O que é que este tipo está aqui a fazer?”, outros tratavam-me como se fosse um velho amigo e outros ainda, principalmente os mais velhos, convidavam-me
constantemente para participar nas actividades da igreja, coro, encontros, reuniões, etc. Claro que eu recusava, mas sempre me respeitaram por não ser religioso. Era um grupo de amigos curioso. Alguns pareciam tudo menos crentes, havia desde metaleiros a surfistas, passando por tipos que só pensavam em vadiar. Uns de classe alta, outros de baixa, com ou sem escolaridade. Mas todos tinham de alguma forma adaptado a religião ao seu estilo de vida. No café, enquanto todos falam de coisas sem grande interesse, de futebol, ou da vida alheia, eles falavam em organizar missas e eventos, em discussões teologias, em músicas que falassem de Deus, etc. começava a compreender um pouco daquele mundo de igreja.





Naquele domingo acordei com os meus pais aos berros um com o outro, nem sei bem
o motivo, mas de certo era por causa de uma banalidade qualquer. Tentei voltar a
adormecer mas foi-me impossível. Levantei-me e coloquei a música no máximo para
não ouvir os meus pais, ou talvez para os avisar que estava ali… Liguei-me à Internet, reparei que a Ana estava no Messenger. Normalmente teria lhe falado de imediato, mas sabia que ela iria ter nessa tarde um evento importante chamado “Oração Taizé”, como sabia que ela estava na organização não a quis importunar.
Ainda por cima o meu humor não era dos melhores naquele momento. Apesar da música nas alturas, notava que os meus pais ainda discutiam. Estava quase na hora de almoço e por aquele andar o prato ia ser uma grande porcaria.

Passado algum tempo a janela de conversação da Ana abriu;

- Oi, estas muito calado, estas bem? – Perguntou

- Os meus pais resolveram começar o dia com uma bela discussão que me serviu de despertador. – Normalmente não comento isto com ninguém, mantenho-me do meu lado e deixo os meus pais resolverem os seus problemas sozinhos. Mas as coisas começam a encher e chego a um certo ponto que tenho de desabafar.

- Oh, compreendo… Já sabes, se puder fazer alguma coisa, é só dizeres… - Escreveu.

- Sim eu sei, és uma boa amiga :) – Naquele momento a minha mãe chamou-me para o almoço. – Vou almoçar, não é que esteja com muito apetite… - Escrevi-lhe de volta.
- Ok. Depois do almoço voltamos a falar. Beijoca! – A foto dela na janela do computador afastou-me um pouco o pensamento, mas tinha de ir almoçar e encarar os meus pais.

Ao chegar à mesa os dois estavam calados, com o olhar baixo. Nunca trocaram o olhar comigo. Eu cheguei também não disse nada. Sentei-me e almocei o mais rápido possível. Levantei-me logo a seguir e voltei para o quarto, sempre sem dizer uma palavra. Queria
voltar para o meu refugio, em que a música servia de escudo. Além disso sabia que do outro lado da janela do computador tinha a companhia agradável da Ana.
Retomei a conversa e sem que ela tocasse no assunto, eu acabei por lhe contar o que se passava com os meus pais. Fez-me bem desabafar. O facto de estar atrás do computador ajudou. Apesar dela não poder fazer nada foi uma boa ouvinte.

Já estava há algumas horas no computador, fechado no quarto, quando oiço discutir novamente. – Incrível, recomeçaram os berros! É impressionante, parece que gostam disto. Podiam ir para sítios diferentes da casa para se acalmarem, mas continuam na mesma divisão! – Escrevi.

- Porque não sais tu também um pouco de casa. Eu vou agora para a igreja. Porque não vens ter comigo? Iria fazer-te bem. – Não pensei duas vezes. Estava-me nas tintas se era uma oração ou não. Só queria sair dali e estar com quem eu gosto e eu gosto da Ana.

Ao passar pela sala, os meus pais estavam sentados no sofá com cara de quem se queria matar um ao outro. Decididamente falei:

- Vou sair. Vou levar o carro pequeno. – Disse-lhes.

- Aonde vais? – Perguntou a minha mãe de forma seca.

- Vou à igreja, à “Oração Taizé”. – A minha resposta fez com que as expressões deles mudassem de repente. Olhavam agora um para o outro, como se perguntassem se eu falava a sério. Não liguei e saí dali para fora.

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sábado, julho 07, 2007

ANIVERSÁRIO DA A.A.A.


No passado domingo, dia 1 de Julho, nas comemorações do 70.º aniversário da Associação Atlética de Avanca, D. Ximenes Belo, Prémio Nobel da Paz e antigo Bispo de Dili, Timor, esteve entre nós. Na sua homilia falou-nos nas nossas vocações e na grande necessidade de criar a Paz entre os homens.
Muito mais do que uma figura mediática, D. Ximenes cativou o povo de Avanca pela sua humildade e simpática.
Foi com grande alegria que a comunidade de Avanca se uniu em torno do seu clube para celebrar esta festa do desporto em prol da Paz.
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segunda-feira, julho 02, 2007

SORRIR - 3ª parte



Passei a semana ansioso que o sábado chegasse, mas apesar de tudo não acreditava que ela fosse aparecer. Uma menina da Igreja, num bar, num sábado à noite, parecia um pouco Improvável…
Mesmo assim achava que estava a chegar a ela e que conseguia tirar-lhe aquelas ideias da cabeça e fazê-la “cair em tentação”. De qualquer forma estava à espera dela. Combinamos no bar por volta das 10 horas da noite. Já eram 10 e um quarto e nem sinais dela. Mandei-lhe uma sms a dizer: - “Então, desististe de vir? Ou estás-me a fazer esperar?” – Foi com algum espanto que a vi entrar, no momento exacto em que acabava de mandar a mensagem. Imediatamente fui ao seu encontro e sentamo-nos sozinhos numa mesa.

- Sinceramente, já estava muito duvidoso que viesses… - Disse-lhe, enquanto ela pegava no seu telemóvel e via a mensagem que acabara de lhe enviar.
- Desculpa a demora, fui à missa da noite e atrasei-me um pouco. – Respondeu-me.

- Foste à missa e a seguir viste para este antro de pecado?. Que escândalo! – Disse-lhe brincando um pouco com a situação.
- Já estive em sítios piores. – Respondeu, enquanto pedia um “ice tea de manga” ao empregado. Eu bebia calmamente uma cerveja.
- Mas uma menina de igreja como tu, não devia frequentar sítios assim. Onde pessoas se divertem, bebem um pouco… Deus não proíbe este tipo de coisas?

Ela deu uma gargalhada imensa e respondeu-me:
- Tu és mesmo ignorante no que diz respeito à religião! Deus fez-me livre, não me proíbe de nada. Deus quer que eu seja feliz e me divirta e deseja isso a toda a gente. – Parecia que
gozava comigo ao responder-me isto e de facto, a resposta surpreendeu-me. – Essa ideia de que alguém que assume ser cristão, não sai, não se diverte é totalmente retrógrada. Aliás, se queremos falar de Deus às pessoas, temos de sair cá para fora. E isso inclui festas.

- Muito bem, isso não aprendi na catequese. – Disse-lhe.
Passamos algum tempo na conversa da treta, fugindo por completo ao assunto da religião. Fiquei então a saber mais coisas sobre ela: que também não gostava de estudar, tinha
dificuldade a matemática e a sua melhor matéria era o inglês. Sabia tocar guitarra. Gostava de ler, embora não o fizesse com muita frequência, o seu autor favorito era Paulo Coelho. Gostava também de se passear pela Internet, aproveitei para lhe pedir o contacto do “Messenger”. E contou-me que por vezes pregava partidas à sua vizinha, que tinha como passatempo coscuvilhar.

A certa altura ela disse: - “Esta música é fixe”.- E levantou-se para dançar puxando-me com ela. Por incrível que pareça, sabia dançar bastante bem e acabamos por dançar um bom bocado, até que ficamos cansados e voltamos para a mesa. Começava a achar que aquela miúda não era a “santa” que dizia ser, o que não era de todo mau.
Ao chegarmos à mesa, cansados, pedi duas cervejas, uma para mim, outra para ela.

- Obrigado, mas não bebo álcool, prefiro um “ice tea”. – Disse ela rápido.
- Não sejas cortes, eu pago! – Disse-lhe.
- Não é questão de pagares ou não, eu é que não quero álcool.
- Porquê! Tens algum problema de saúde que te impeça de beber? – Perguntei-lhe.
- Claro que não, posso beber à vontade.

- Então qual é o problema? Pensei que Deus te tinha feito livre, não te proíbe de beberes uma cervejita, só uma! – Insisti com ela.
- Exacto, Deus fez-me livre, inclusive para dizer não. E eu estou a dizer não ao querer beber álcool. Já pensaste que muitas vezes dizes sim a coisas que te são prejudiciais? – Disse-me. Perdendo um pouco o ar descontraído. Creio que compreendi o que ela disse, estava a tentar obrigá-la a algo, portanto, a tirar-lhe a sua liberdade de escolha. Aceitei então a sua vontade. Este “incidente” foi rapidamente esquecido e retomamos a nossa conversa. Perdendo a noção das horas.
- A que horas tens de estar em casa? – Perguntei-lhe assim que olhei para o relógio.

- Não tenho hora, os meus pais confiam em mim.
- Óptimo, fiquei aliviado e ao mesmo tempo, surpreendido com a tua resposta, é que já são duas e meia.
- Por acaso está-se a fazer tarde! E preciso de descansar. Gostei de estar contigo esta noite. Foi agradável. – Disse-me, como sempre, sorrindo. Ainda a tentei levar a casa, mas ela tinha vindo de scooter e delicadamente não aceitou o meu convite.




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domingo, julho 01, 2007

Apresentação Festival Jota

Apresentação Festival Jota - 1ª Parte - Serra da Estrela - Paúl - Guarda - Entrevista Pe. Jorge Castela e Susana (Banda Jota)

Apresentação Festival Jota - 2ª Parte

Apresentação Festival Jota - 3ª Parte

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